Monday, October 13, 2008

à camila o que é de camila...

... resolvi comentar sobre o comentário da camila aqui no post - por já ter pensado nisso (ou em algo do tipo) e nunca ter escrito... Camila, esse lance de voce sentir uma saudade quase inusitada do max é quase inexplicável (peraí, eu já vou explicar). Acho que todo pai e mãe novos, de primeiro viagem, sente isso de alguma forma, ou grau - mesmo que neguem: esse amor que vem junto, que ninguém ensinou, tipo "batteries included". É uma coisa quase desconsertante e quase desconcertante ao mesmo tempo. Como é que pode, amar tanto alguem que acabamos de conhecer? A hora que a gente vê/pega esse quase projeto de gente na mão, na maternidade, tudo faz sentido. E o amor!! Te derruba, te faz questionar tanta coisa que já aconteceu na tua vida... see, eu trabalhei com crianças grande parte da minha vida - praticamente metade dela. Quase toda a minha vida "brasileira", isso com certeza. Quando me mudei pra terra do tio sam eu estava a 3 meses com a escola fechada - até então, sempre me vi rodeado de crianças, e muitos, mas muitos bebês. E não me entenda mal, eu adorava, sempre gostei muito. Mas era quase uma coisa de estar comfortably numb com tudo. Gosto de criança, e gosto de pizza, e de sorvete. Não necessariamente nessa ordem - dependia do dia.
Mas aí, acontece um max na sua vida. Ah, o amor!! É realmente inexplicável... e não só isso - não só ele. Eu olho pra cintia(*) com outros olhos, me apaixonei mais por ela quando vi o max que antes, e cada dia me apaixono mais. As outras mães que me perdoem, mas com todos esses babies que eu já ensinei a nadar, vieram as mães. A super protetora (que queria levar o filho pro hospital cada vez que ele engasgava com um pouco de água); a desesperada (que não queria que a criança afundasse a cabeça); a desencanada (que tooooodo dia ficava presa no transito, e pegava o filho com uma hora de atraso); a triste (...); a fábrica (10+ kids); a lista vai embora (e para por aqui, senão apanho da esposa)... e juro (mesmo!) que não conheço nem conheci ninguém dedicada a um filho como a mãe do meu. É fora do normal. E eu vejo isso como um amor que ela tem por mim. Ok, narciso acha feio o que não é espelho. Mas não é isso - é uma coisa dificil de explicar. É que as vezes um cachimbo é só um cachimbo, nada mais... (afinal, esse post É pra camila)*

(mais algumas fotos: max, se achando, no carrinho da target (pra criança muito mais velha que ele); uma outra da série "outono"; a terceira fui eu que tirei - parece que ele tá na frente de um daqueles fundos falsos no fotógrafo da kodak; e meus dois amores...)

(*) - a cintia nao gosta que eu chame ela de cintia, mas achei pertinente aqui;
(*) - eu sempre usei nome proprio com letra minuscula, a menos que fosse começo de frase. Deus sabe disso. Não é desrespeito, é que quando eu falo eu falo também tudo em minúsculo - e escrevo assim pra todo mundo saber que já falei assim - uma forma de "keep it real". Live with it, and learn to like it.

Posted by Picasa

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