Sunday, June 21, 2009

... e max e leah souberam amar...

mãe e filha passam bem - já em casa. O (re) encontro foi ótimo, max sempre especial, recebeu a irmã super bem, até beijinhos rolaram (o video está dando problema pra upload, quando der eu posto). E o jogo foi bem, até os 44 minutos do segundo tempo, onde meio que caiu a ficha, e ele ficou com muito ciúme, até a expressão dele mudou, uma carinha de perdido - risadas amarelas, excesso de brincadeiras com todas as palavras que sabe (tipo, "olhem pra mim, eu sou fofo, sou o neném, não olhem pra ela, por favor!") - o vô pegou a neta que não parava de chorar, pra que mãe e pai dessem o banho pré-cama no max juntos. Ufff!
Eu sei, eu sei. Vai passar. Ele nem vai lembrar. Eles vao ser best friends. Etc, etc. Mas eu, tão racional que sou, tenho dificuldades em esconder o meu lado (forte) passional, querendo poder ter uma conversa de "homem pra homem" com meu filho, reassegurar o pequeno que nada mudou, que ele continua tão especial quanto a dois dias atrás, e que ele é, ainda, o nosso baby. Mas essa conversa não vai rolar. Se na conversa não tiver banana, uva, macaco, titi, ddd dora, guga (tartaruga), UM! (quando perguntamos quantos anos ele tem), pá-ra... (pra que todos comecem a cantar parabéns a voce), có-có (quando olha pra vó), uôuô, uóuó, papá, mamã, bô?, "go go go!" (quando vê diogo na tv), tickle-tickle (acompanhado dele fazendo cócegas nele mesmo, quando aparece kai lan), neném (quando vê qualquer criança em qualquer lugar), gu (yogurt), ah (água), cú (suco), baba (yo gabba gabba), wow! (wow wow woobzy), quaquá! (bem alto, como se fosse berrando na tua cara, ao ver um pato), e coisas do tipo, não tem conversa. E eu sinto falta de poder passar isso pra ele - que não, ele não está sendo traído (tm ju aquino) - e que uma irmã tão especial quanto ele vai ser o máximo.
Mas até lá, continua o nó na garganta, e a vontade contida de chorar...

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